O coração palpita. A respiração acelera. O corpo sua. Os pensamentos se tornam uma fonte de agonia. Vou perder o controle? Vou conseguir resolver o problema? Assim se sente alguém com uma crise de ansiedade.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 33% da população mundial sofre de ansiedade. Ela é ainda mais comum entre mulheres na faixa dos 25 aos 30 anos. A ansiedade é uma sensação necessária ao nosso organismo. Fisiologicamente, ela vem de nossos ancestrais e se manifesta quando sentimos medo de coisas reais e precisamos nos preparar para o mecanismo de fuga ou luta frente ao perigo.
Para lidar com essas ameaças, o corpo é estimulado por hormônios que fazem a respiração acelerar (oxigenando mais o sangue), o fígado liberar mais açúcar (dando energia ao organismo) e as suprarrenais soltarem substâncias que fazem o batimento cardíaco aumentar (bombeando mais sangue para partes que precisam de força, por exemplo braços e pernas).
Teoricamente, enfrentado o perigo, o corpo poderia voltar ao seu estado normal. Acontece que, enquanto humanos, muitas vezes pensamos em perigos imaginários, que nos levam a desencadear fisicamente os mesmos sintomas que os perigos reais.
Isso acontece quando, por exemplo, nos sentimos postos à prova, como no caso de testes escolares ou em situações onde alguém pode nos julgar, seja um chefe, um amigo ou qualquer pessoa considerada importante. A preocupação excessiva com o trabalho, a saúde, a família e a falta de dinheiro também podem gerar os mesmos efeitos. O medo contínuo de que algo pode dar errado faz com que o corpo viva em constante estado de alerta.
Esses picos de ansiedade trazem consigo diversos tipos de mal-estar físicos, dentre eles:
– palpitações fortes
– tontura
– falta de ar
– diarreia
– cansaço
– irritabilidade
– falta de atenção
– gastrite
– dor de cabeça
Para cada um, a ansiedade se apresenta de forma diferente. Nem sempre ela é patológica ou exagerada. Suas pequenas manifestações cotidianas podem passar desapercebidas por aquele que a vive. Ter esta consciência é fundamental para poder mudar.
O que fazer?
Há muitas atividades e atitudes que podem ajudar quem se sente ansioso, incluindo:
– Exercícios de respiração: visto que quando se sente ansiedade a tendência é acelerar a respiração. Assim, respirar profundamente e expirar pausadamente pode ajudar a diminuir a sensação de mal-estar.
– Exercícios físicos: descarregam a energia acumulada.
– Analisar seus pensamentos: mudar a forma de pensar pode reduzir a intensidade dessas sensações. Para tanto, é preciso se conhecer melhor e entender o motivo de se sentir ansioso. Consultar um terapeuta pode ajudar neste processo.
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